Acho esse tipo de assunto delicado e doloroso, mas como blogueiro e Jornalista amador, tenho que abordar-lo.
O assunto em questão é o assassinato dos alunos de uma escola no Rio de Janeiro, ainda não se sabe porque um rapaz entrou na escola e fez vários disparos e matou 12 pessoas, pessoas essas ainda adolescentes.
Durante toda manhã, houve uma intensa cobertura da mídia sobre o fato, cobertura assim, bem tumultuada, com informações desencontradas e com pouco ou nenhum critério para se divulgar as informações.
Durante toda manhã, as palavras que mais ouvi foram: Aproximadamente, leviano, imagina-se, estimasse e calcula-se. A disputa para maior audiência foi tanta que esqueceu-se todos os princípios básicos do jornalismo, como por exemplo: a apuração e organização das informações antes de divulga-las.
Notei neste triste episódio de hoje que muitas emissoras não se preocupam em apurar para depois informar com precisão e não ter que corrigir informações erroneamente dadas aos telespectadores.
Analisando tecnicamente a cobertura notei que a Rede Globo, foi a emissora que melhor tratou o caso, com apuração, reportagens exclusivas e sem sensacionalismo.
Uma coisa que me chamou a atenção foi a previa analise que uma especialista fez do atirar. Esta analise esta disponível no site www.g1.com.br . Segue a analise.
"Esse rapaz, infelizmente, não é diferente de tantos outros assassinos. Eles têm um histórico parecido, uma ação parecida, em geral, se suicida no final. São indivíduos de baixa autoestima, indivíduos que voltam pra agredir o que supostamente eles entenderam que é um grupo que os rejeitou ou os ameaçou, então eles fazem como uma revanche, uma vingança nesse local, planejam um ato espetaculoso, com muito armamento, e causam essas tragédias e infelizmente ganham notoriedade através disso", explicou Ilana Casoy, pós graduada em criminologia.
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